Middle Earth - Tatical II
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 Ered Luin - As Montanhas Azuis

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Eru Ilúvatar
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MensagemAssunto: Ered Luin - As Montanhas Azuis   Ered Luin - As Montanhas Azuis EmptyQua Fev 03, 2010 10:02 pm

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Durante a Primeira Era, as Ered Luin separavam Eriador e Beleriand. Sete rios fluiam no lado oeste, e as terras que esses rios banhavam eram conhecidas como Ossiriand, e mais tarde como Lindon; devido a esse facto, as montanhas eram por vezes denominadas de Ered Lindon. As cidades anãs de Belegost e Nogrod localizavam-se nesta cordilheira.

Durante a guerra dos Valar contra Morgoth, a cordilheira foi separada e o mar entrou pela nova abertura que surgiu, oferecendo um novo local para o rio Lhûn desaguar. Foi aí, na abertura onde o Lhún se encontrava com o mar, que os Portos Cinzentos foram construídos.

No ínicio as Montanhas Azuis foram criadas para se alinharem directamente com as Montanhas Cinzentas das terras do sul, formando a muralha oeste da Terra Média, à semelhança das Montanhas Vermelhas (ou Orocarni) e das Montanhas Amarelas que formavam a muralha leste. A cordilheira das Montanhas Azuis era originalmente ligada às Montanhas Vermelhas pelas Ered Engrin ou Montanhas de Ferro.

Acredita-se que na Terceira Era, elas tenham ficado infestadas de Orcs e Trolls devido a remanescentes de Angmar e vindos do Norte.
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Maglor O Cantor

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MensagemAssunto: Re: Ered Luin - As Montanhas Azuis   Ered Luin - As Montanhas Azuis EmptyQua Fev 03, 2010 11:16 pm

"- Outrora estas Montanhas eram um lugar mais alegre, tinham mais segurança, e muitos do meu povo cavalgavam livremente em caçadas por estas trilhas... agora, se tornaram um lugar hostil, apenas a memória daquilo que já se perdeu. Porque no final... apenas é a memória que permanece, não é ? Amaldiçoada sejá a incerteza!"

Outrora as Terras a Oeste à aquelas Montanhas eram longas e verdejantes, e agora somente Lindon, outrora Ossiriand permanecia de pé, do continente Norte, Beleriand. Muitos do Povo dos Elfos das Profundezas, o Povo dos Noldor, os Exilados de Aman lá viveram, nos tempos das grandes Guerra do Norte, contra Angband, e contra Morgoth Bauglir, e como sucumbiram derrotados contra Morgoth, o Sinistro Inimigo do Mundo.

Ainda haviam na Terra-Média elfos do povo dos Noldor que outrora vieram na Grande Marcha de Aman para as Terras de Cá, alguns que sobreviveram as Guerra do Norte, outros que viveram por muitos tortuosos anos como cativos em Angband, e haviam se recusado a partir por orgulho, ambições ou seu pela Terra-Média.

E mesmo naquele canto do Mundo, onde mesmo a Sombra de Sauron não chegará mais, desde os tempos de Angmar, e das Guerra com os Elfos na Segunda Era. Havia Paz naquele canto do mundo, onde as coisas eram mais verdes e belas. Haviam grupos viajantes de elfos, dedicados a não viverem em apenas um local, e observarem o mundo ficar cinza, enquanto seu povo mingua lentamente, e aquele grupo que cruzava não era exceção. Estes não eram matadores de Orcs, Trolls, Dragões, ou quaisquer fera que outrora assolou de formas piores o mundo dos Homens.

Eram apenas elfos viajantes, que buscavam paz e alegria, mesmo que tivessem pouco de ambos, para esquecerem as dores de seus corações, as mágoas, e as lembranças que os atormentavam, aquele grupo de elfos eram sábios, e tinham sido mais gloriosos e venerados em tempos passados. Eram treze ao todo, todos a cavalo, e não eram cavalos comuns, eram membros da raça nobre dos cavalos, eram os mearas, que descêndencia de Nahar, cavalo branco de Oromë, O Caçador dos Valar. Eram três cavalos brancos, oito marrons-claros, um cinza-escuro, e um cavalo preto. Eram animais robustos, inteligentes e com feições belissimas.

Os nomes dos Eldar, ou Quendi, ou Elfos na língua local, igualmente as suas raças, seis deles eram do bravo povo dos Noldor, estes eram : Fëaruin, filho de Nolwë, Marido de Findis, filha de Finwë, havia também Rog, O Bravo Lorde da Casa da Toupeira em Gondolin, Gelmir e Arminas do Povo de Finarfin, Salgant e Maglor, o último filho vivo de Fëanor, os dois eram bravos bardos, menéstreis dignos dos mais nobres reis, um deles era Vanyar, este era Ingolon, neto de Ingwë, um era um Elfo Cinzento de Doriath, outro menestrel, era Daeros, menestrel do Rei Elu Thingol, outro era um Moriquendi (Elfo Escuro), era Egalmoth, um Avari, chamado, Bëren, filho de Elmo, um Teleri de Alqualönde, com nome de Nerië, e dois eram Vanyar, e gêmeos ainda por cima, eram Findeularian e Findarkán, dos poucos de seu povo querido pelos Valar, que ficaram na Terra-Média após a Guerra da Irá.

Estes elfos ficavam a vagar e cantar pela Terra-Média, para si mesmos, ou para amigos, ou até mesmo para parentes distantes. E enquanto cavalgavam velozes pelas Montanhas, o vento frio vindo do Grande Mar lhes vida ao rosto e lhes fazia seus belos cabelos esvoaçarem com a brisa gélida das Montanhas, seus cavalos seguiam velozes, os elfos não possuiam um destino fixos, e as marcas dos cascos de seus alasões ficava bem visível na neve atrás dos mesmos, foi Maglor que primeiramente começou a cantar alto, e a voz dos elfos era como o riso da vida, era bela e limpida, como as águas mais puras dos mais belos e antigos leitos, que há muito deixaram de existir, suas vozes continham o poder e sabedoria dos povos dos Primogênitos. Mas está música não era apenas de celebração mas também de lamento, como muitas músicas dos elfos assim são :


"Gil-galad was an Elven-king.
Of him the harpers sadly sing:
The last whose realm was fair and free
Between the mountains and the sea.

His sword was long, his lance was keen.
His shining helm afar was seen.
The countless stars of heaven's field
Were mirrored in his silver shield.

But long ago he rode away,
And where he dwelleth none can say.
For into darkness fell his star;
In Mordor, where the shadows are."


Ao término da música, os cavalos pararam, e os Elfos assim desceram de seus cavalos, e os guiando caminharam até uma caverna, profunda e bem limpa até, e lá Daeros e Bëren, começaram a fazer então uma fogueiras com galhos secos de carvalhos das encostas das montanhas, e ao fazerem, os cavalos ficaram aconchegantemente confortáveis em um canto da caverna, e os Eldar sentaram todos ao redor da fogueira, alguns em pedras, outros ao chão com as pernas cruzadas, e lá ficaram a olharem o fogo por algum tempo, até que Findeularion e Findarkán começaram a preparar os alimentos as bolsas élficas, outros como Fëaruin, e Salgant se contentavam em apenas comer o pão élfico, lembas. E Maglor puxou sua harpa prateada, era toda adornada em ouro e com algumas gemas preciosas nela encrustada, possuia na ponta o símbolo de sua casa, a Casa de Fëanor, onde praticamente todos jazem mortos, menos ele. E sua mãe Nerdanel, que havia permanecido em Eldamar, com os Povos de Finarfin, após o adivertimento de Námo Mandos.

Por finalmente que dedilhou suavemente sua harpa prateada, e a música irrompeu imediatamente, tão repetina e doce que todos esqueceram o resto de seus tormentos e remorsos, e ficou a cantar, e logo foi acompanhado por Daeros, Gelmir e Arminas :


"Cantei as folhas, de ouro folhas, e folhas vi brotar:
Cantei o vento, e vento veio os galhos farfalhar
Além do Sol, da Lua além, no Mar espuma havia,
Em Ilmarin dourando a praia uma Árvore crescia.
Em Eldamar na Semprenoite com astros se ostentava,
Onde Eldamar da bela Tirion os muros se encontrava.
Cresceram lá as douradas folhas nos ramos anuais,
Enquanto o pranto de elfos cai aquém de nossos caís.
Ó Lórien! Já vem o Inverno, o Dia sem flor nem vida;
As folhas na água vãocaindo do Rio em despedida.
Ó Lórien! Já por demais do Mar estive deste Lado.
Entrelacei em coroa murcha o elanor dourado.
Se barcos eu cantasse agora, que barco iria voltar,
Que barcoa me conduzia por tão vasto Mar?"
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